Anne Helena

- Dados Base Feminino; Treinadora Iniciante; Nasceu dia 09/12 em Pacifidlog Town; Hoenn, no presente momento tem 12 anos. + Profissão: Iniciante + Dinheiro: 1500Pk$ - Aparência Sendo magra e de estatura normal, Anne é como qualquer menina da idade. No florescer de sua adolescência, leves curvas começam a moldar seu corpo, mas que ainda passam despercebidas pela grande maioria. Seu cabelo negro e brilhoso se igualariam aos olhos se não fosse pelo tom opaco que estes tem, falando em olhos, os de Anne passam pouca emoções, mas quando passam, são sempre boas. Dona de um rosto fino e delicado, sem nenhuma depressão muito perceptível, a garota é facilmente interpretada como uma pessoa vaidosa, mas na realidade não se importa muito com se cuidar de modo geral - saúde e beleza -, mesmo gostando de ser bela, não faria esforços para melhorar. Na grande maioria é apresentada sempre com roupas soltas de verão, mas com seu cachecol em algum lugar do vestuário (nas mãos, enrolado no pescoço ou braços, amarrado na cintura, etc), vendo ele não mais como um acessório anti-frio, e sim um amuleto que já não tira de perto faz tempo, sem motivo especial guarda um amor e fidelidade pela peça. No frio usa gigantes casacos, grande parte deles masculinos ou de adultos, seu lema é "antes desarrumada do que incomodada". + Altura e Peso: 1,45 metros e 37 kilos

Tímida. Ao contrário de qualquer outra personagem minha, Anne é extremamente tímida e desmotivada a falar com desconhecidos, responde por educação e só quando precisa, prefere soltar um sorriso reprimido, a que falar um olá ao ver alguém, mas como toda a regra, há uma exceção: Para tirar uma curiosidade perturbante da mente, a garota abre a boca na hora e se dana a perguntar, não é fofoqueira nem nada do tipo, longe disso! Mas uma menina curiosa e xereta, certamente sim, o que muitas vezes prejudica sua inocência, mas isso não é algo que a menina preserva ou guarda com orgulho, na realidade, se sente mal por ter aquele ar infantil e bobo em seu modo de agir, não gosta de coisas que não compreende, prefere saber sempre a verdade do que ser enganada pela ingenuidade, se culpa todas as vezes que cai em histórias bobas para criança ou não entende um raciocínio apenas por inocência. Por outro lado, ela aceita que é uma criança, logo, não repudia ser tratada como uma, mas sempre deixa bem claro, em atos, que seu intuito é crescer, e não receber mimos para sempre.
Outra característica marcante da garota é sua calma e sua habilidade de ignorar aquilo que não quer por perto, como pessoas indesejáveis, implicâncias, cenas ruins ou qualquer coisa que queira negar existência.

A garota não tem tanta história como pessoas mais vividas, sendo filha única de um casal de pescadores que se conheceram em um navio naufragado por ali, se tornando ponto turístico, sempre teve muito contato com os pokemons aquáticos que ficavam ali pela redondeza de sua cidade, além disso costumava visitar a casa de James, um amigo da família que criava pokemons e tinha um Corsola bem encrenqueiro, só Anne conseguia lidar com aquele monstro rosado e bagunceiro, mas ela o adorava! Sua vida se manteve calma e rotineira por um bom tempo, era apenas escola, casa de James, jantar e dormir, a menina já se tornara tão de casa que Rosa - mãe de James -, perto dos seus 90 anos, sempre bordava e fazia biscoitos para a menina como se fosse sua própria neta.

Aos seus 10 anos, a avó de consideração da garota veio a falecer, era algo já esperado pela grande maioria, mas a realidade veio a tona na vida da menina, com a perda de alguém querido, a garotinha pode perceber que nem tudo era um mar de rosas e que a vida não era um livro em que ela era protagonista, e sim uma garota que iria crescer, viver e morrer como todos os outros em volta. Poucos meses depois da perda de Rosa, Anne estava pescando com seu pai quando uma tempestade de inverno chegou depressa, caracterizada por ventos fortes e uma chuva grossa, veloz e demorada, o pequeno barco não aguentou e virou com os dois nele, mas para felicidade de todos, nenhuma lesão - além do trauma leve psicológico - foi causada e os dois foram resgatados por um um treinador que passava enfrentando todo o mal tempo com um gigante Wailmer. Nesse mesmo dia, a garota correu pela cidade, no meio da chuva fria e entrou na casa de James ensopada, com um sorriso de orelha a orelha, pingando da cabeça aos pés mas anda assim gritando feliz:
"Senhor James! Eu andei em um Wailmer, ele era gigante!", o homem apenas a respondeu com um sorriso e uma passada de mão na cabeça, depois mexeu em suas gavetas e entregou uma pokebola vazia para a garota, danificada e que parecia nem ao menos funcionar.
"Se gosta tanto, pegue os seus próprios pokemons.", falou o homem, ainda com o sorriso.

Foi assim que a garota resolveu como passaria a vida antes de morrer: Vivendo. Foi bastante difícil convencer os pais de que ser treinadora era o que realmente queria, mas Anne teve bastante sorte, depois de mais de um ano tentando, quase desistindo, um evento mundial foi anunciado na cidade de Lumiose City, e mesmo o singelo casal de pescadores sonhava em ver um campeonato tão grande! Esse evento era a Copa União, que chamava treinadores do mundo todo, a cada quatro anos, para lutarem, assim consagrando o melhor. Depois de contabilizar todas as economias, os pais de Anne pegaram seu dinheiro e investiram no desejo próprio e da menina, levando a garota para ver o campeonato com eles, aquilo tudo acabou por faze-la se apaixonar ainda mais. No fim do evento, seus pais foram embora e a garota ficou, depois de muita briga, seus argumentos eram afirmações de que aquela cidade era um bom lugar para começar uma jornada, que era seguro e que havia outras crianças treinadoras. Foi na insistência que conseguiu a permissão, mas ainda assim, tinha que ligar todos os dias para seus pais e dar informações de como está ou o que fez, qualquer deslize ela voltaria para casa imediatamente. Agora ela era uma menina perdida em uma cidade grande, com o pouco dinheiro que seu pai dera a ela, com muitas esperanças e uma mala repleta de roupas comuns e um cachecol vermelho bordado por Rosa, que fez questão de levar consigo, para não esquecer a velhinha amável que ela foi.

Spoiler:

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