[08] Minase Haru
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[08] Minase Haru
Mais um dia havia começado, mas Haru não havia feito nada. Tecnicamente devia estar na escola, mas o rapaz sofreu um acidente de bicicleta no meio do caminho, indo para um posto de saúde para cuidar de si. Sim, uma situação ridícula, mas Haru havia ralado todo o braço e poderia pegar uma infecção, logo...
Após sair do posto de saúde, o rapaz não tinha mais o que fazer. Estava no centro, na área metropolitana, há quase duas horas de sua casa, e só poderia pegar as aulas de tarde. Isso é, se ele ao menos conseguisse entrar. Uma situação complicada, sim, mas o que poderia fazer? Claro, ele poderia muito bem se empenhar em invadir o campus da escola para assistir o resto das aulas, mas...
Por fim, perto da hora do almoço, ele resolveu procurar um lugar pra sentar. Um lugar calmo, de preferência, bem longe do centro.
Ele tinha duas opções, ou seguia mais a leste na cidade, perto da escola, e próximo ao centro, ou poderia ir simplesmente para o Porto de Tóquio, comer por lá e olhar um pouco o mar...
[Escolha]
[Leste da cidade / Porto de Tóquio]
Após sair do posto de saúde, o rapaz não tinha mais o que fazer. Estava no centro, na área metropolitana, há quase duas horas de sua casa, e só poderia pegar as aulas de tarde. Isso é, se ele ao menos conseguisse entrar. Uma situação complicada, sim, mas o que poderia fazer? Claro, ele poderia muito bem se empenhar em invadir o campus da escola para assistir o resto das aulas, mas...
Por fim, perto da hora do almoço, ele resolveu procurar um lugar pra sentar. Um lugar calmo, de preferência, bem longe do centro.
Ele tinha duas opções, ou seguia mais a leste na cidade, perto da escola, e próximo ao centro, ou poderia ir simplesmente para o Porto de Tóquio, comer por lá e olhar um pouco o mar...
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[Leste da cidade / Porto de Tóquio]
Vice- King
- Idade : 26
Mensagens : 313
Data de inscrição : 05/12/2010
Re: [08] Minase Haru
Haru deveria estar na escola, mas felizmente sua mãe só saberia que não tinha ido quando chegasse à sua casa - desde que acontecera aquele acidente do centro, as suas preocupações maternais tinham ido até o teto. Ela queria que levar ele na escola sempre que disponível do trabalho, queria que andasse junto com colegas de volta [ e isso gerou uma discussão porque ninguém gostava dele taaanto assim. Não odiavam, mas... ], queria que levasse o agasalho porque tava friozinho. Quando ela descobrisse o machucado no braço e perto de onde estava, ela ia falar no seu ouvido.
Agora não adiantava mais correr atrás da escola. Depois ele pegava as notas com algum colega, suas lições estavam em dia de qualquer modo. Pensou em avisar alguém, mas estava com fome, então decidiu só comer seu lanche primeiro porque adiar falar com sua mãe era um caminho seguro a se seguir. Não queria nem pensar no que ela faria se o visse perto do centro, então andou e levou seu braço machucado até o porto de tóquio, onde procuraria um lugar calmo pra comer vendo as ondas marítmas.
Istyar- Burguês
- Mensagens : 178
Data de inscrição : 29/11/2011
Re: [08] Minase Haru
Rumando ao porto de Tóquio vagarosamente, o rapaz contemplava a cidade. Era estranho pensar que aquele lugar tão bonito e cheio de vida havia sido palco de uma das maiores tragédias da humanidade. Ele mal tinha memórias do que havia acontecido, mas sentia um clima tenso que só ia piorando à medida que ele se aproximava do local do atentado.
Seu braço pinicava, ele sabia que sua mãe iria implicar. E quanto mais pensava nisso, mais o braço fazia questão de pinicar. Ele sabia que passaria os próximos dois meses sendo levado na garupa da bicicleta da mãe dele. Ele não podia evitar. Poderia pensar em alguma desculpa, ou simplesmente falar a verdade, mas quem disse que ela iria engolir? Conhecendo sua mãe, era capaz dele começar a ter de vir dentro de uma bolha...
.......E novamente, perdido em seus devaneios, o rapaz acaba trombando com um poste. Com certeza não era seu dia de sorte. Quase como por consequência, seu celular caiu no chão. Torceu para não estar quebrado, e felizmente não quebrou, mas pode notar que o mesmo começou a vibrar no chão. Uma mensagem, talvez? Bem, ele não tinha tempo para isso, mas sua curiosidade o atiçava. Ao mesmo tempo que sua fome. Enfim...
[Escolha]
[Ver / Ignorar]
Seu braço pinicava, ele sabia que sua mãe iria implicar. E quanto mais pensava nisso, mais o braço fazia questão de pinicar. Ele sabia que passaria os próximos dois meses sendo levado na garupa da bicicleta da mãe dele. Ele não podia evitar. Poderia pensar em alguma desculpa, ou simplesmente falar a verdade, mas quem disse que ela iria engolir? Conhecendo sua mãe, era capaz dele começar a ter de vir dentro de uma bolha...
.......E novamente, perdido em seus devaneios, o rapaz acaba trombando com um poste. Com certeza não era seu dia de sorte. Quase como por consequência, seu celular caiu no chão. Torceu para não estar quebrado, e felizmente não quebrou, mas pode notar que o mesmo começou a vibrar no chão. Uma mensagem, talvez? Bem, ele não tinha tempo para isso, mas sua curiosidade o atiçava. Ao mesmo tempo que sua fome. Enfim...
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Vice- King
- Idade : 26
Mensagens : 313
Data de inscrição : 05/12/2010
Re: [08] Minase Haru
Haru rumou ao porto de Tóquio devagar, pois com uma mão (a que estava boa) tinha que conduzir sua bicicleta para que deslizasse a seu lado, e com a outra mão, ainda doendo, tinha que tentar afastar gentilmente as pessoas de si para que não acabasse esbarrando por acaso em ninguém no mesmo caminho- e isso dava certo trabalho.
Mesmo assim, nada exigia o suficiente de sua concentração para evita - lo de reparar em como aquela cidade era linda. Era bonita, radiante e cheia de vida - gostava de ter nascido e crescido ali. Foi por isso que quando sua mãe sugerira uma mudança após o que aconteceu no centro, alegando querer sua segurança, ele recusara. Gostava dali e se sentia bem, tanto que ia de bicicleta pra escola todo dia.
Era só naquele dia em especial, mesmo, que estava sentindo um clima terrível. Talvez essa tensão fosse só porque estava passando mal, afinal adorava aquela cidade e aquele porto, mas é que realmente sentia -se mais e mais pesado, e seu braço pinicava mais e mais, e sabia que não podia coçar, que sua mãe ia encher seu saco, mas aí seu braço pinicava mais. Foi se sentindo mal com aquele clima e mais mal ainda em pensar na sua mãe e seu braço não dava folga, ele não queria andar por aí sendo o filhinho da mamãe, ele queria tentar seu máximo em tudo que pudesse e realmente esperava que mais nada acontecesse hoje pra ela não grilar mais ainda e -
_OUCH! - sua cara foi direto no poste, aquele não era seu dia de sorte mesmo. Sua bicicleta caiu pra um lado, seu celular pro outro - ufa, ainda bem, ainda ligava. Mas o que era aquilo, mensagem? Sua cabeça doía, seu braço pinicava e seu estômago roncava - o que era mais uma merda hoje? Resolveu abrir e ver o que dizia.
Se fosse sua mãe esse instinto maternal ia começar a assusta - lo um pouco.
Mesmo assim, nada exigia o suficiente de sua concentração para evita - lo de reparar em como aquela cidade era linda. Era bonita, radiante e cheia de vida - gostava de ter nascido e crescido ali. Foi por isso que quando sua mãe sugerira uma mudança após o que aconteceu no centro, alegando querer sua segurança, ele recusara. Gostava dali e se sentia bem, tanto que ia de bicicleta pra escola todo dia.
Era só naquele dia em especial, mesmo, que estava sentindo um clima terrível. Talvez essa tensão fosse só porque estava passando mal, afinal adorava aquela cidade e aquele porto, mas é que realmente sentia -se mais e mais pesado, e seu braço pinicava mais e mais, e sabia que não podia coçar, que sua mãe ia encher seu saco, mas aí seu braço pinicava mais. Foi se sentindo mal com aquele clima e mais mal ainda em pensar na sua mãe e seu braço não dava folga, ele não queria andar por aí sendo o filhinho da mamãe, ele queria tentar seu máximo em tudo que pudesse e realmente esperava que mais nada acontecesse hoje pra ela não grilar mais ainda e -
_OUCH! - sua cara foi direto no poste, aquele não era seu dia de sorte mesmo. Sua bicicleta caiu pra um lado, seu celular pro outro - ufa, ainda bem, ainda ligava. Mas o que era aquilo, mensagem? Sua cabeça doía, seu braço pinicava e seu estômago roncava - o que era mais uma merda hoje? Resolveu abrir e ver o que dizia.
Se fosse sua mãe esse instinto maternal ia começar a assusta - lo um pouco.
Istyar- Burguês
- Mensagens : 178
Data de inscrição : 29/11/2011
Re: [08] Minase Haru
Talvez por sorte, não era uma mensagem de sua mãe. Sim, por alguns instantes, ele se sentiu o cara mais sortudo do mundo, mas isso logo seria quebrado por um outro sentimento: Desdém. Não tinha outra coisa a se sentir naquele momento, principalmente ao ver o remetente da mensagem: "###1". Ele já havia lido sobre essa história na internet. Não acreditava que fosse real, bem, até agora. Com bastante cautela, ele resolveu verificar a mensagem, parando em um canto e encostando a bicicleta.
E com isso, ele sentiu um péssimo pressentimento. Sabia que tinha de se apressar, mas não sabia para onde. Será que era para seguir seu caminho inicial? Mas por que ele lá tinha de se importar com as vidas em jogo, se a dele não corria perigo? Bem, ele foi escolhido...
O sol de meio dia ficava cada vez mais escaldante, e o clima, cada vez mais pesado...
###1 escreveu:
Você foi escolhido. Vidas estão em jogo. Mova-se."
E com isso, ele sentiu um péssimo pressentimento. Sabia que tinha de se apressar, mas não sabia para onde. Será que era para seguir seu caminho inicial? Mas por que ele lá tinha de se importar com as vidas em jogo, se a dele não corria perigo? Bem, ele foi escolhido...
O sol de meio dia ficava cada vez mais escaldante, e o clima, cada vez mais pesado...
Vice- King
- Idade : 26
Mensagens : 313
Data de inscrição : 05/12/2010
Re: [08] Minase Haru
A felicidade e o alívio que Haru sentira por não ser a sua mãe - e era muita pois precisava de mais tempo pra elaborar uma desculpa convincente pro seu braço - rapidamente virou choque. Tinha ouvido falar sobre essas mensagens que eram mandadas randomicamente pras pessoas e achou que era uma lenda urbana - até acabar recebendo uma dessas. Haru olhou pro monitor uma e outra vez, querendo ter certeza de que era mesmo aquilo que estava vendo. Chegou pro canto e até mesmo parou a bike, por que se fosse verdade, aquilo era assunto sério e possivelmente perigoso e não queria ter nada a ver com isso. Mas aí ele leu.
Haru se sentiu péssimo assim que leu, e aquele clima pesado de antes voltou com tudo. Sentia que algo ruim ia acontecer, um pressentimento horroroso, e queria muito impedir o que quer que fosse acontecer de acontecer e se apressar. Mas pra onde ele tinha que se apressar? Disseram que ele foi um 'escolhido' e talvez fosse alguém brincando com seu desejo íntimo que quase nunca falava sobre, de um dia ser bom em alguma coisa. Mas quem teria descoberto isso? Uma simples piada de escola não faria menção a outras vidas, faria? E se fosse mesmo um psicopata? E se esse pressentimento fosse real? E se? E se?
Haru não queria e nem podia seguir com a vida e ficar pensando na mensagem na depois com culpa. Decidiu que, desde que recebera a mensagem falando disso enquanto ia pro porto de Tóquio, iria correr pra lá mesmo. Haru não ligava mais, pois quando decidia algo, estava decidido e iria persistir nisso até morrer ou ser feito. Jogou a bike pro lado, só ficou com a sua bolsa de colégio e o celular - Não podia ser atrasado por ter que carregar o treco. Tentando não esbarrar em ninguém, correu a toda velocidade rumo ao Porto.
###1 escreveu:
Você foi escolhido. Vidas estão em jogo. Mova-se."
Haru se sentiu péssimo assim que leu, e aquele clima pesado de antes voltou com tudo. Sentia que algo ruim ia acontecer, um pressentimento horroroso, e queria muito impedir o que quer que fosse acontecer de acontecer e se apressar. Mas pra onde ele tinha que se apressar? Disseram que ele foi um 'escolhido' e talvez fosse alguém brincando com seu desejo íntimo que quase nunca falava sobre, de um dia ser bom em alguma coisa. Mas quem teria descoberto isso? Uma simples piada de escola não faria menção a outras vidas, faria? E se fosse mesmo um psicopata? E se esse pressentimento fosse real? E se? E se?
Haru não queria e nem podia seguir com a vida e ficar pensando na mensagem na depois com culpa. Decidiu que, desde que recebera a mensagem falando disso enquanto ia pro porto de Tóquio, iria correr pra lá mesmo. Haru não ligava mais, pois quando decidia algo, estava decidido e iria persistir nisso até morrer ou ser feito. Jogou a bike pro lado, só ficou com a sua bolsa de colégio e o celular - Não podia ser atrasado por ter que carregar o treco. Tentando não esbarrar em ninguém, correu a toda velocidade rumo ao Porto.
Istyar- Burguês
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