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Lunioris

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Mensagem por Norm Sex Jul 04, 2014 3:50 pm

Nome: Lunioris (1103)
Idade: 10

Aparência: Lunioris não é o tipo de criança que se destacaria entre várias outras. Seus cabelos lhe ultrapassam levemente os ombros e são negros e lisos, embora não muito bem-cuidados devido ao seu estilo de vida. Um tanto baixa e magra para sua idade, tendo 1,20 metros de altura e 26 quilogramas. Suas olheiras são profundas e contrastam com sua pele pálida, provavelmente devido às inúmeras noites em claro que passou em seus dez anos de vida.
Spoiler:

Personalidade: Não é uma garota muito alegre ou comunicativa, provavelmente devido ao fato de raramente interagir com outras pessoas. Bastante séria e taciturna, está sempre atenta a qualquer sinal de perigo ou hostilidade. Não gosta de adultos, desconfia de qualquer um que aparente ter mais de 18 anos, mas tem um ponto fraco por crianças, principalmente as mais novas. Provavelmente as da sua idade para baixo foram as únicas pessoas que já viram um sorriso seu.

História: Lunioris nunca conheceu seus pais. Desde que conseguia se lembrar, vivera naquele lugar estranho, com aquelas crianças estranhas. O homem que a trouxera até ali dizia tê-la encontrado em um orfanato, e ela de fato tinha lembranças vagas sobre ter vivido em outro lugar anteriormente, mas sempre que tentava lembrar mais, passava mal. Com o tempo, parou de tentar. A realidade dela estava ali - naquele lugar com paredes brancas, camas brancas e chão branco, e cheiro de hospital. E as crianças e adolescentes que ali viviam.

Lunioris não entendia que lugar era aquele. não era uma escola; Eles não aprendiam nada lá. Também não era nenhum tipo de pensão; Quartos de pensão não têm macas no lugar de camas, nem remédios e instrumentos médicos em todas as prateleiras. E nem pessoas vestidas de médicos perambulando em todo lugar.

Sim, Lunioris sabia o que eram médicos. Embora não lembrasse como eram as coisas antes de ir para lá, já tinha uma certa noção de como era o mundo lá fora. Devia ter uns seis, talvez sete anos quando passara a viver naquele lugar, que parecia ser um hospital. Mas não entendia por que vivia ali, já que não estava doente. E também sentia que havia algo diferente ali, como se aquele lugar estivesse tentando parecer um hospital, mas ela sentia que havia algo por trás daquela fachada.

Ela não fazia ideia do quê. E isso a aterrorizava.

Assim como os médicos.

Ela tinha medo de todos eles, desde que conseguia se lembrar. Mesmo quando falavam com ela, era num tom distante que lhe dava um mau pressentimento, e mesmo que não fosse esse tom ainda havia algo que a assustava. De algum modo o aspecto deles lhe apavorava, como se fossem monstros grandes e robustos demais para ela, comparados a seu corpo infantil.

E além deles, haviam os... pacientes.

Por algum motivo, o local parecia ser quase inteiramente habitado por crianças e adolescentes de todos os sexos. E todos eles eram estranhos. Muitos simplesmente não falavam nada com nada. Outros tinham surtos repentinos e começavam a gritar e destruir coisas até que aqueles médicos viessem pará-los. E outros pareciam mais ou menos como ela, perfeitamente normais, mas aterrorizados com tudo ao seu redor. Lunioris tentava fazer contato com essas crianças, mas pareciam ter tanto medo dela quanto ela tinha dos médicos.

Ela não tinha medo das crianças. Mesmo as mais violentas, ela tinha o bom-senso de se manter à distância, mas ainda assim não sentia aquele ímpeto de fugir, como sentia com os médicos. Na verdade, tinha pena delas. Ninguém ali parecia feliz. Ela não era feliz, mas eles pareciam menos ainda.

Cada um deles também carregava um número preso em um dos braços. Lunioris também tinha um, o dela era 1103. Ela não sabia o que isso significava, e tinha medo de perguntar a alguém.

Durante muito tempo, Lunioris viveu assim. Tinha pesadelos indistintos quase todas as noites, e durante o dia tentava conversar com as crianças da sua idade. Às vezes se divertia, às vezes encontrava alguém que conseguia conversar de modo inteligível, às vezes a estranheza de alguém era engraçada. Havia algumas crianças seletas pelas quais tinha um carinho especial, por um motivo ou outro. Tentava dar apoio a estas. Às vezes, fugiam dos médicos juntos.

Com o tempo, percebeu mais motivos para ter medo deles.

Crianças novas chegavam esporadicamente, mas algumas vezes dava pela falta de algumas já existentes. Tentava evitar os médicos, mas algumas vezes acabava se deparando com algum deles. E algumas vezes, suas roupas estavam manchadas de algo que parecia sangue. Isso, por si só, já era assustador, mas foi em um dia de inverno em Fevereiro que viu o que lhe deixara decidida a fugir.

Uma das crianças de quem gostava, uma garota com o número 1096, tinha desaparecido. Ou pelo menos ela não conseguira achá-la. Era a hora do dia em que eles eram levados ao pátio para brincarem ao ar livre, e ela queria tentar brincar na neve com alguém. Entrou no prédio em busca dela, e encontrou o que não queria.

Um garoto mais velho com uma faca enfiada no peito. O número 1076 em seu braço estava parcialmente coberto pelo sangue. Antes que pudesse ter qualquer reação, ouviu dezenas de passos apressados naquela direção, e o instinto de sobrevivência falou mais alto, fazendo-a pegar a faca ensanguentada sem sequer pensar no que estava fazendo e então se esconder. Ela então viu os médicos chegarem lá aos montes e levarem o cadáver embora, enquanto alguns seguravam... ela.

Debatia-se desesperada enquanto eles a levavam para Crônica sabe onde. Não conseguira fazer nada enquanto observava às escondidas. Estava assustada demais, mas agora sabia. Sabia o que havia de errado naquele lugar, e sabia que tinha que dar um jeito de fugir dali antes que chegasse sua hora.

E foi naquele mesmo momento que ela decidiu fugir dali. Enquanto os médicos, em sua maioria, pareceram estar ocupados, correu para o que julgava ser a saída. Talvez fosse adrenalina o que lhe impulsionou a jogar uma bola de neve na cara do sujeito que estava de vigia e então arremessar a faca que ainda segurava direto no pescoço dele. Sempre tivera medo daquelas pessoas, e agora sentia algo mais: Ódio.

E foi naquele dia congelante de fevereiro que Lunioris conheceu o mundo além dos muros altos daquele lugar horrível. Passou a viver como uma garota de rua, sem ter mais nenhum lugar para onde ir. A princípio tentou viver de esmolas, depois passou a roubar. Muitas vezes fora pega, mas com o tempo aperfeiçoara mais sua técnica.

Quando saiu, pensou em voltar lá para salvar as outras crianças, mas assim que viu o número maior de pessoas no portão, à distância, desistiu. Era perigoso demais, e ela não queria ser presa ali novamente, por mais que lamentasse por aquelas pobres crianças. Depois de muitos dias indo e voltando, acabou por fim decidindo se afastar permanentemente daquele lugar.

Hoje, aos dez anos de idade, Lunioris continua sua vida de rata de rua. O Destino sorriu para ela muito tempo depois de sua fuga, quando encontrou uma casa abandonada. Estava longe de ser o lugar mais confortável do mundo, tinha buracos no chão e goteiras em todo lugar quando chovia, mas era um teto. Passara a viver ali sozinha, às vezes abrigando uma criança ou outra que encontrava que parecesse estar pior que ela. Evitava adultos ao máximo, no entanto. Jamais tivera boas experiências com qualquer um que fosse, e não quer arriscar. Sua vida já oferece risco o bastante.

Preferências: Comida. Dê-lhe qualquer coisa comestível e Lunioris se tornará a garota mais feliz do mundo, talvez pela dificuldade de consegui-la. Mas já era gulosinha mesmo quando vivia naquele lugar, embora ninguém a deixasse comer mais do que o necessário. Como já dito, não gosta de adultos e procura se manter longe deles, mas gosta de crianças e adolescentes. E diferentemente de grande parte da população, não poderia ligar menos para a Ordem Negra, Crônica ou religião.

Atributos:


- Força: 1
- Destreza: 2
- Agilidade: 2
- Vigor: 1
- Empatia: 1
- Percepção: 3
- Intuição: 3
- Intelegência: 1
- Sorte: 1
- Poder Mágico: 1

Habilidades

Perícias
- Artes Marciais: 0
- Armas de curto alcance: 1
- Armas de longo alcance: 0
- Acrobacia: 1
- Furtividade: 2
- Sobrevivência: 2
- Performance: 0
- Mecânica: 0
- Medicina: 1
- Feitiços: 0
- Magia de Combate: 0

Conhecimentos
- Geral: 0
- Línguas: 0
- História & Literatura: 0
- Ciências Biológicas: 0
- Magia & Mitologia: 0
Norm
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Camponês
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Data de inscrição : 11/06/2014

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Mensagem por Yukits Seg Jul 07, 2014 3:10 pm

Ficha Aprovada!
Pendências: O Mestre alterará detalhes geográficos da história do personagem
Yukits
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